segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Excursão da turma de design de interação rumo ao File

"O design de interação se diferencia pelo estímulo causado através da consciência que proporciona facilidade e bem estar de forma intuitiva" Ana Paula Aires

Sábado, 23 de agosto de 2008, a turma de design de interação do Instituto Faber Ludens pega estrada em direção ao File 2008, em São Paulo. Para a grande maioria, seria a primeira experiência com instalações interativas.
Antes de chegar ao File, passamos pelo museu da língua portuguesa onde tivemos a primeira experiência interativa com o beco das palavras. Depois de nos deliciarmos com a belíssima instalação do museu, fomos deliciar um suculento almoço no america burger (sugestão: Caesar burger).

Ok, todos almoçados, vamos procurar um estacionamento. O quê????? R$18,00 a hora???? Deixa na rua mesmo.

Itaú Cultural, aí vamos nós... A exposição "emoção art.ficial 4.0" foi deliciosa, enfatizando The bacterial orchestra, "... uma orquestra formada por células auditivas que se comportam como um organismo." Bastava emitir um som que resultava em outro som. Ao invés de partituras, os suportes sustentavam caixas de sons que reproduziam sons de acordo com o som que você emitia. Complexo??? Pior que não, mas foi engraçado ver as pessoas gritando e imitando animais. Muito legal mesmo!
Outra instalação que na minha opinião não era muito boa, mas é legal pois você pode interagir através da web é a youTAG. Um trabalho de webart que associa palavras chaves a imagens e vídeos e o resultado você recebe por e-mail. Vale a pena interagir.

Ok, depois de algum tempo interaginado, hora de ir ao grando File 2008. Algumas quadras a pé, curtindo a grandiosa Av. Paulista, chegamos ao espaço cultural do SESI. Bom, tinha uma fila básica, com pessoas de diversas classes. Isso foi legal, ver que realmente as população vai de encontro à cultura. Famílias inteiras interagindo. O grande alvo da exposição foi o levelHead, um experimento de realidade aumentada criada por Julian Oliver.


Um grande momento foi quando entrei no Phantasm. Um ambiente onde o interator, com uma luz apontada para um receptor, criava borboletas. Foi lindo, uma sensação deliciosa. Conversando com a monitora, ela me disse que a esfera que emitia a luz especial, foi roubada (que vergonha) e que eles resolveram o problema utilizando uma luz sinalizadora de bicicleta, aquela que se coloca embaixo do selin, para sinalizar quem vier atrás. Olha aí, um grande hack!




Outro que chamou bastante atenção foi a instalação do jogo Genius. Coincidência ou não, nós havíamos conversado sobre como seria legal montar uma instalação dele, durante a nossa viagem.
Vários jogos também estava a disposição para quem quisesse brincar.
Simplesmente valeu muito a pena.
Um passeio cultural gratuito!
Apoveitem.

Ps.: Descobrimos que o iPhone é maravilhoso. Nosso motorista não sabia andar em São Paulo e o iPhone do Paolo nos salvou. Santo Google!


by Ana Paula Aires

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

OLPC - One laptop per child - UM COMPUTADOR POR CRIANÇA


Olpc










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O que é o projeto OLPC e como ele influênciou a computação pervasiva no mundo?



OLPC - One laptop per child ou um computador por criança, foi criado com o foco de levar para as escolas de países carentes, o laptop ultra portátil para que cada criança pudesse ser inserida dentro do novo contexto de educação que envolve a tecnologia.



O projeto desencadeou outros projetos. No Brasil, o governo criou o projeto UCA (um computador por aluno) que está sendo aplicado em alguns estados e no Distrito Federal.



Qual a importância do designer neste projeto?



O XO (laptop da OLPC) teve um grande sucesso. É assinado por Yves Béhar, um dos designers mais cogitados dentro do Vale do Silício.



Yves se preocupa não só com o resultado em sim, mas com o impacto que o projeto causará e com os benefícios que trará no futuro.



Pesquisou a fundo os costumes dos futuros usuários e teve um grande sucesso no conceito do produto.


Se temos tecnologia tão avançadas, porque o hardware e software dos laptos ultra portáteis deixam tanto a desejar?



A economia mundial domina tudo, inclusive a educação. O mundo hoje tem tecnologia de ponta armazenada esperando que o grande entulho tecnológico preso dentro do mercado comercial se esvazie.



Por outro lado, a idéia de praticar computação pervasiva com a classe mais carente, envolvendo educação pode ser boa. Porém, o conceito deve ser mais trabalhado. Hoje fala-se muito do produto, do design, do conceito, mas fala-se pouco da ação. O que pode ser melhorado?